Vou começar pelo recado:
Senhores trabalhadores (afincados) das finanças não há qualquer necessidade de mandarem uma carta a avisar que eu vou receber do IRS 0.00€.
Vocês têm o meu email, para onde enviam palha, podiam usá-lo para algo útil como avisar que tenho a receber do IRS 0.00€.
Mas é só uma ideia.
É que só têm pontos a favor em não enviar a carta, ora vejam:
Não gastavam papel.
Não gastavam tinta.
Não gastavam selo dos correios.
Poupavam o senhor carteiro de cá vir a casa.
Poupavam a senhora minha pessoa de ter de abrir a carta.
Pensem nisso com carinho.
Pensem nisso com carinho.
O resumo:
Mandei uma bela de uma queda hoje em Lisboa.
Isto depois de ter ajudado uma senhora nas escadas do metro que estava com dificuldade e me pediu ajuda para ir para o largo Camões, levei a senhora e segui a minha vida.
Não vi o buraco no passeio (pasmem-se os passeios têm buracos) e pumba de joelhos ao chão, unha do pé partida, sandália toda arranhada à frente, calças todas sujas.
Tremia por todos os lados, estava a caminho de uma entrevista. Sentei-me um pouco nas escadas da igreja para me acalmar, ainda tive de conter o choro, ganhei coragem e levantei-me novamente.
Toda nervosa, a pontos de mandar um grito a toda a gente que vinha atrás de mim e continuaram a andar (apenas uma senhora que vinha em sentido contrário me ajudou), lá fui à procura da loja, quando vejo que a loja ficava ANTES do sitio onde eu caí.
Apeteceu-me dar outro grito.
E agora aqui estou com o joelho a latejar, vai ficar tão negro.
Vou ali a uma aula de inglês ver se isto correr bem.
E só por causa disso vou de ténis.
E só por causa disso vou de ténis.