O meu pai cortou relações com o meu tio (irmão da minha mãe) por ele ter levado a minha avó para casa dele para lhe cuidar da casa, visto que o meu primo estava no infantário.
A minha mãe sempre o contactou porque são irmãos.
Desde o tempo que a minha avó foi para casa dele e o tempo que voltou para a nossa casa eu não tive qualquer contacto com o meu primo, nem com o meu tio e tia, e muito menos com a minha prima que entretanto tinha nascido, também eu tinha algum rancor deles.
A minha avó morreu e eu senti uma necessidade de ter contacto com o meu primo e com a minha prima (que tem agora 16 anos).
Eles nunca tiveram culpa de nada e eu sabia que durante a sua vida a minha avó sempre teve o desgosto de nós não nos darmos e eu também nunca fiz muito para os conhecer.
Mas aos 18anos bati na mesa e disse "pai quer queiras quer não os meus primos vêm à minha festa e vêm cantar os parabéns, tudo o que se passou não teve nada a ver com eles" o meu pai engoliu em seco e nada pôde fazer, a minha mãe ficou contente e triste ao mesmo tempo pois queria que aquele momento tivesse acontecido com a minha avó viva.
Nesse dia juntamente com o meu irmão fomos buscá-los e eles passaram a tarde comigo lá em casa.
Foi um aniversário que me custou bastante, tive bastante apoio, a minha avó sempre disse "eu só quero morrer depois de ver a minha neta fazer 18 anos e o meu neto casado", mas não viu nenhum dos dois. Morreu em Fevereiro eu fiz os 18 em Novembro.
A partir desse dia, o natal é passado na casa deles, estamos várias vezes juntos.
O meu pai fez as pazes com o meu tio e com a minha tia.
E agora damos-nos todos bem.
Senti que a minha avó merecia isso, mas mais uma vez não o fiz com ela viva.
O teu passo foi fundamental. Bj**
ResponderEliminar